Doença de Kienböck: 5 Fatos Essenciais para Entender a Condição

Doença de Kienböck

Imagem de ressonância magnética mostrando a Doença de Kienböck. Fonte: Acesse Aqui

O que é a Doença de Kienböck?

A Doença de Kienböck é caracterizada pela morte do osso semilunar (um dos oito ossos do carpo) devido à falta de irrigação sanguínea adequada. Essa condição, chamada de osteonecrose, enfraquece o osso e pode levar à sua fragmentação, colapso e artrose precoce do punho.

Causas e Fatores de Risco

As causas exatas ainda não são totalmente compreendidas, mas alguns fatores de risco já foram identificados:

  • Traumas repetitivos, principalmente de vibrações, no punho ou um trauma direto (queda, pancada);
  • Alterações vasculares que prejudicam a irrigação sanguínea do osso;
  • Variações anatômicas que aumentam a pressão sobre o semilunar;
  • Doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide;
  • Mais comum em adultos jovens entre 20 e 40 anos.

Principais Sintomas

Os sintomas podem surgir de forma lenta e progressiva, dificultando o diagnóstico precoce. Os principais sinais incluem:

  • Dor no punho (geralmente na parte central ou dorsal);
  • Rigidez e limitação de movimento;
  • Perda de força para atividades simples;
  • Sensibilidade aumentada à pressão;
  • Em fases avançadas: inchaço e deformidade no punho.

Diagnóstico

A Doença de Kienböck pode passar despercebida nos estágios iniciais. O diagnóstico deve ser feito por um especialista em mãos e envolve:

  • Raio-X do punho (pode mostrar alterações ósseas conforme o estágio);
  • Ressonância magnética (detecção precoce da necrose);
  • Tomografia (avaliação detalhada da estrutura óssea).

O uso da classificação de Lichtman ajuda a definir o estágio da doença e a melhor conduta terapêutica.

Opções de Tratamento

O tratamento depende diretamente do estágio da doença. Quanto mais cedo for identificada, melhores são os resultados.

Tratamento Conservador (estágios iniciais)

  • Imobilização temporária;
  • Mudança de atividades para reduzir sobrecarga no punho;
  • Fisioterapia para preservar a mobilidade;
  • Monitoramento com exames regulares.

Tratamento Cirúrgico

Indicado em casos intermediários e avançados. As opções incluem:

  • Descompressão radial: redistribui a carga sobre o punho;
  • Revascularização: tentativa de restaurar o fluxo sanguíneo no osso;
  • Remoção parcial do osso ou fusão parcial do carpo;
  • Artroplastia ou artrodese (nos casos com artrose avançada).

Cada caso é avaliado individualmente, com base na idade, estágio da doença e nível de limitação funcional.

Prognóstico e Qualidade de Vida

Quando tratada corretamente, é possível preservar boa parte da mobilidade do punho e reduzir significativamente a dor. O acompanhamento com um cirurgião de mão é essencial para evitar a progressão e as sequelas da doença.

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Para informações adicionais, consulte a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

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